A disciplina aborda o problema de moradia da população de baixa renda na cidade de São Paulo, a partir das duas últimas décadas do século XIX. Analisa o cortiço, a vila operária, a casa auto construída, o barraco de favela, o processo de parcelamento do solo na cidade e o início da segregação espacial da população mais carente.Pretende também dar um panorama da habitação no Brasil, uma vez que parte considerável da população trabalhadora paulistana  originária de outros Estados.Focalizar problemas de planejamento da habitação popular, destacando os seguintes aspectos: sistemas construtivos, ocupação do lote, dimensionamentos mínimos e superposição de funções no tempo e no espaço. Estuda algumas soluções oficiais que tem sido desenvolvidas para solucionar o problema da moradia, além de analisar assentamentos precários como a favela e loteamentos irregulares e clandestinos.Analisa os movimentos sociais urbanos de habitação a partir do final dos anos 70, até os atuais, que resultaram nos mutirões comunitários com auto-gestão.As atuais condições da habitação paulistana, decorrentes dos últimos anos de estagnação econômica que resultaram em modificações na ocupação do espaço urbano, também serão discutidas.

Habitação Popular Paulistana